Como prevenir a inadimplência e evitar dores de cabeça.
Nada é mais frustrante do que “dar duro” o mês inteiro, prever as suas receitas e planejar os seus investimentos e crescimento, para no mês seguinte, um ou mais clientes e/ou fornecedores deixarem de pagar, não é mesmo? A inadimplência é o “calcanhar de Aquiles” de muitos empreendimentos, gerando prejuízos e, muitas vezes, a falência.
No Brasil, infelizmente, nos últimos dois anos a inadimplência das empresas tem crescido gradativamente, contudo, em 2020, devido a pandemia causada pela COVID-19 — o Novo Corona Vírus —, houve um boom no número de estabelecimentos que deixaram de pagar as suas dívidas ou que estão em atraso. Segundo a Serasa Experian, das 07 milhões de pessoas jurídicas ativas registradas, 3,57 milhões (mais da metade) estão inadimplentes — maior número desde 2012, quando o estudo começou — e destes, 91% são de pequenas e médias empresas.
A maior concentração das empresas endividadas, 51%, está na região sudeste, que compreende os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espiro Santo, na qual mais de 80% dos inadimplentes estão nos segmentos de comércio e de serviços, 47,2% e 42,6%, respectivamente. No setor de serviços, em certas oportunidades, o fornecedor é também o cliente da empresa, gerando uma interdependência complicada, que se torna mais delicada quando há inadimplência, em especial, porque um depende do outro para sobreviver.
Neste sentido, algumas precauções podem ser tomadas, a fim de reduzir os riscos do não pagamento, principalmente, se forem praticadas antes da criação do vínculo, portanto, aprenda como prevenir o calote e evitar as “dores de cabeça”:
ANTES DA VENDA
Aqui, identificaremos clientes que são fornecedores, apenas como clientes para tornar a explicação mais inteligível.
Busque conhecer os seus potenciais clientes, descobrindo se são bons ou maus pagadores e monitore, mesmo após a venda. Sempre que possível, verifique se possuem dívidas ativas e processos contra eles, entretanto, como dissemos outrora em outro post, valha-se do bom senso, pois a maioria das empresas de médio e grande portes, possuem dívidas e processos. Abaixo, sugestões de como realizar as consultas:
Consulta por dívidas: A maneira mais fácil de consultar as condições de um CNPJ, inclusive débitos em aberto, é registar-se no site da Receita e acessar Consulta Débito. Inclusive, você pode solicitar após a negociação, mas antes do fechamento do negócio, uma Certidão Negativa de Débitos-CND. Saiba mais sobre o assunto, lendo o nosso artigo “Na hora de Contratar quais Documentos exigir em 2020?”.
Consulta por processos: Neste ponto, o procedimento é basicamente o mesmo, contudo o acesso é pelo site do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na área Consulta Processos. Tal qual na consulta por dívidas, você pode pedir ao seu cliente que forneça a Certidão Estadual de Distribuição Cível, que informa se há processos de quaisquer naturezas e instancias movidos contra ele.
Outra forma de realizar essas validações é através dos Serviços de Análise de Crédito, como os oferecidos pela Boa Vista SCPC e pela Serasa Experian, que trazem todas as informações necessárias de forma rápida e fácil, entretanto esses serviços são pagos.
APÓS A VENDA
Uma vez entendido o perfil do seu futuro cliente, independentemente do método que você tenha escolhido para fazê-lo, seja por meio da solicitação de certidões que “comprovem” idoneidade ou através da buscas na Receita e no Tribunal de Justiça ou ainda pelos Serviços de Análise de Crédito, o perene acompanhamento do cliente deve ser realizado, portanto, eis algumas sugestões:
Venda exclusivamente com Nota Fiscal-NF: Além de configurar crime, a venda sem a nota fiscal causa vários problemas e não só fiscais. Sem a NF, a sua empresa não tem amparo legal para acionar judicialmente o seu devedor.
Favoreça os bons pagadores: Valorizar quem paga, ainda que seja obrigação, ajuda a fidelizar o cliente. Estimule os pagamentos antecipados, gerando campanhas de descontos e crie métodos flexíveis de pagamento. Na eventualidade de um bom pagador atrasar, entre em contato com ele e ofereça meios de ajudá-lo a sanar sua dívida.
Monitore continuamente: Mesmo que os seus clientes tenham bons históricos, monitore quinzenal ou mensalmente os seus status junto aos órgãos competentes. Está é uma boa maneira de antecipar às surpresas desagradáveis do mês subsequente. Se possível, crie rotinas de relacionamento e aproxime-se do cliente. Quando há empatia entre contratante e contratada, as chances de inadimplência diminuem.
Utilize um sistema de cobrança eficiente: Para diminuir o risco do não pagamento e evitar que o problema se transforme em uma “bola de neve” — o que dificultará ainda mais a quitação da dívida—, utilize um sistema de cobrança eficiente e alerte o seu cliente sobre a inadimplência assim que ela ocorrer — quanto antes melhor. No pior dos casos, avalie a possibilidade de receber parte do valor e negociar o montante restante, evitando maiores prejuízos.
Enfim, valendo-se das supracitadas estratégias, ainda que simples, você pode conferir mais segurança e tranquilidade para sua empresa, pois terá meios de se prevenir o calote e até evitar a inadimplência por parte dos seu clientes e/ou fornecedores, conquanto, não deixe de monitorá-los frequentemente, tanto antes quando depois de fechar negócio.
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